Atuação preventiva é válida para todos os tipos de imóveis e contribui com a segurança e economia de energia Curtos-circuitos, superaquecimento em tomadas e choque em torneiras de chuveiro são exemplos de situações que apontam possíveis falhas na instalação elétrica dos imóveis, o que pode provocar acidentes e aumento no consumo de energia da instalação. Pensando nisso, a Cemig vem alertar para a importância de se realizar a manutenção das instalações elétricas dos imóveis, independente da finalidade de sua ocupação, seja residencial, comercial ou industrial. Com a chegada do outono, estação caracterizada pela redução das chuvas, muitas pessoas se utilizam desse período para realizar reformas e manutenções prediais. Essa necessidade, muitas vezes, é identificada durante o período chuvoso, mas só pode ser viabilizada apenas com a ausência de chuvas. Porém, geralmente os clientes direcionam para pintura de paredes e manutenção de telhados, mas se esquecem de revisar as instalações elétricas. “Observamos uma mudança no perfil de utilização da eletricidade nos últimos anos, com maior uso de equipamentos elétricos nos imóveis. De maneira geral, esse aumento de aparelhos não foi acompanhado por um redimensionamento de fiação, uma modernização dos circuitos nas instalações, que pode sofrer superaquecimento e contribuir para o desperdício de energia, colocando a instalação elétrica e todo o imóvel com risco de incêndios”, destaca Demétrio Aguiar, engenheiro eletricista da Cemig. O especialista observa que para evitar acidentes é fundamental agir de forma preventiva, mas sem improvisos. “A recomendação é contratar um eletricista ou outro profissional qualificado para verificar o dimensionamento dos circuitos, quadros elétricos, tomadas e demais elementos existentes e promover as adequações necessárias”. Segurança A principal vantagem de uma revisão das instalações elétricas é garantir a segurança das pessoas e do imóvel. Circuitos bem dimensionados evitam situações que causam aquecimento, choque e até mesmo incêndios que podem expor vidas a riscos desnecessários, além de colocar o patrimônio em situação vulnerável a perdas provocadas por curtos-circuitos e até mesmo incêndio. “As ‘gambiarras’ e os ‘jeitinhos’ nas instalações elétricas são totalmente desaconselháveis e perigosos. Por isso, é fundamental que toda a casa tenha um projeto elétrico, o que facilita a manutenção e até a avaliação para o acréscimo de novas cargas no imóvel”, complementa Demétrio Aguiar. O aterramento elétrico é outra prática que deve ser observada. É por meio deste tipo de instalação técnica que os equipamentos e instalações elétricas são protegidos, pois são conectados ao solo, o que dissipa eventuais fugas de energia, conservando equipamentos e preservando vidas. Economia Uma instalação elétrica bem dimensionada gera efeitos econômicos positivos que reduzem o consumo de energia elétrica. A substituição de fios antigos por outros mais adequados à necessidade atual apresentam menor índice de perdas e tornam o uso da energia mais eficiente, reduzindo o consumo dos equipamentos apenas ao necessário. Demetrio Aguiar explica que “outro aspecto que passa despercebido são conexões malfeitas. A fiação geralmente se encontra embutida em paredes ou em forros e tetos dos imóveis e, por não estar aparente, pode esconder fios e tomadas com emendas soltas, gerando prejuízos com desperdício de energia em consequência de superaquecimentos”, completa o especialista da Cemig. Em média, a revisão das instalações elétricas e utilização de equipamentos elétricos mais eficientes, que são aqueles que realizam a atividade que se propõem com menor consumo de energia, são hábitos que podem contribuir para uma redução média de 30% na conta de energia. Fonte: Cemig